16/01/2013

FITSURF - VAMOS TREINAR



24/02/2011

Core Training

           O core, refere-se, anatomicamente e de um modo geral, ao tronco do individuo, ou seja o seu corpo sem os membros inferiores e superiores. Pode no entanto ser dividido em unidade interna e externa. A unidade interna (UI) é constituída pelo soalho pélvico, transverso abdominal (TVA), multifidus e diafragma, a unidade externa (UE) pelos restantes músculos do tronco excluindo os da cintura escapular.
Os movimentos funcionais, existentes em todas as modalidades, são muito dependentes do Core e a sua debilidade pode resultar numa predisposição para as lesões, principalmente da coluna.
Um “bom” Core é também fundamental para a manutenção de uma boa postura tanto no dia-a-dia como na realização de exercício físico, nas contracções estáticas e dinâmicas, contribuindo também para a melhoria do equilíbrio.
Por exemplo, na prática do Surf, em todas as suas vertentes, o TVA*, que é o músculo mais profundo dos abdominais é fundamental para o suporte da coluna vertebral, principalmente da região lombar. A sua activação quando surfamos é fundamental, e para isso apenas temos que “encolher ligeiramente a barriga”.
"The muscles of your core are essential to developing power and stability – two key factors for proper surfing technique."
Sempre que treinarmos, e na execução de um plano de treino completo, o treino do core é fundamental. Este pode ser realizado com os tradicionais abdominais, com aulas de Core Training ou aulas de Pilates.
Abdominais
Devem ser realizados no final da sessão;
Devemos “encolher ligeiramente a barriga” durante a sua execução.
Core Training
Aulas de reforço do core, focando na zona abdominal (Recto abdominal, TVA, oblíquos internos e externos) e região lombar.
Pilates
Aula que tem como objectivo ao aumento da consciência corporal e postura, focando o trabalho na unidade interna.
* Este musculo não hipertrofia no entanto é fundamental o aumento da sua força e resistência.


15/02/2011

Treino Funcional 2

Os exercícios realizados nos aparelhos convencionais de musculação reduzem a exigência da coordenação e do equilíbrio que o exercício livre exige, pois estes aparelhos já servem como estabilizadores das articulações, diminuindo assim  a exigência do equilíbrio, da coordenação, e dos padrões complexos da activação muscular, que são qualidades primordiais na execução dos movimentos.
Os exercícios dinâmicos agregados a contracções isométricas, isto é, realizar um determinado movimento, mantendo uma determinada postura por determinado tempo, são os mais indicados para ganho de resistência e estabilidade. E é esse tipo de exercício que é enfatizado nos exercícios funcionais. O treino funcional enfatiza a utilização dos músculos do core como estabilizadores, que desempenham um factor primordial em todas as actividades, desportivas ou não.
Os exercícios funcionais poderão ser direccionados ao fortalecimento da musculatura necessária às actividades quotidianas e/ou aos gestos técnicos das diferentes modalidades desportivas, reproduzindo tais gestos e actividades com exercícios específicos. Estes permitem ao sistema muscular activar e recrutar as fibras musculares adequadamente, o que aumenta a capacidade funcional do indivíduo nesta determinada tarefa.
Quanto mais parecido é o exercício com a actividade ou o gesto que se tenta reproduzir, melhor será seu desempenho e seus ganhos.
Existem vários recursos materiais que podem ser utilizados neste tipo de treino, para melhorar a capacidade funcional do indivíduo, como a bola, pesos livres, cabos, elásticos, superfícies instáveis, apoio unilateral, prancha de equilíbrio, entre outros.
Os exercícios utilizados no Treino funcional fazem com que cada movimento realizado envolva vários músculos, cada qual com diferentes funções. Alguns são responsáveis por gerar o movimento, enquanto outros actuam ao mesmo tempo para estabilizar articulações e ou partes do corpo e potenciar os movimentos.
Um aspecto de vital importância, a propriocepção, deve ser bem explorado neste tipo de treino. Isso porque, esta “qualidade” é de extrema necessidade para as tarefas quotidianas, desportivas e na prevenção e recuperação de lesões.
   A propriocepção pode ser definida como sendo uma variação especializada da modalidade sensorial do tacto que compreende a sensação do movimento (sinestesia) e da posição articular. Este mecanismo ocorre através de receptores sensoriais especializados (proprioceptores) que estão presentes nos músculos, tendões, articulações e pele, sendo responsáveis pela transmissão de impulsos referentes ao estiramento muscular e a frequência de mudança no comprimento do músculo, a tensão muscular activa, e posição articular estática e dinâmica, até o sistema nervoso central, de onde a resposta adequada é originada.